.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Depressão: o inimigo invisível

A depressão é vista como o mal do século.
Conseqüência da sociedade moderna que corre freneticamente contra o tempo.
No trabalho, a segunda maior causa de afastamento é a depressão, perde apenas para os problemas de saúde cardíaca. No entanto, estima-se que daqui dez anos, a depressão seja a primeira da lista.
Por ser uma doença da alma, da psique, o preconceito muitas vezes impede o reconhecimento da patologia e busca por tratamento. A família de um depressivo frequentemente é incluída na batalha pela cura e bem-estar do mesmo.
Ao contrário do que muitos pensam, pessoas ativas socialmente também são vítimas de depressão. O aparecimento de uma simples estafa, seguida de questionamentos sobre o preço do esforço sucessivo, podem desencadear uma reflexão ou uma complexa depressão.
É o que conta a publicitária Alessandra Rossi, 27 anos, que sofreu com o problema por cerca de dois anos. “Fui me afastando dos amigos, me fechando, não tinha mais lazer e minha vida se resumia a atividades estritamente necessárias como trabalhar e estudar”.
Sintomas como tristeza persistente, desinteresse por atividades corriqueiras e até mesmo sentimento de culpa ou incapacidade, quase sempre são as primeiras pistas de uma suposta depressão, seja leve, moderada ou aguda. “Tinha muito sentimento de culpa, por achar que não fui uma filha exemplar. Tudo que eu deveria fazer eu não fazia por achar que estava fazendo algo errado”, desabafa a publicitária.
Entender que a depressão é uma doença comum aos dias de hoje, séria, mas, tratável, é tão fundamental quanto disseminar a cultura do apoio emocional ao depressivo.
“Uma forma que a gente tem para se defender disso é buscar, mesmo dentro de uma macroestrutura que cobra muito da gente, um estilo de vida que nos permita algumas coisas que nos dêem prazer. Sabemos que o prazer libera algumas substâncias que evitam a depressão, atividade física, qualquer movimento corporal, principalmente se for sistematizado”, esclarece o psicólogo Inácio de Souza Pinto, 42 anos.
Procurar ajuda logo que os primeiros sintomas aparecerem, pode fazer toda a diferença no tratamento da doença.
O dia-a-dia nos mostra personagens desta história real, escrita com suor e lágrimas.
Para maiores informações, acesse o site http://www.crppr.org.br/.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...